A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes. Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor.Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereir.
No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de Junho, Dia de Santo António, santo português com tradição de casamenteiro.
A data
provavelmente surgiu no comércio paulista, quando o comerciante João Dória trouxe a
ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes. A ideia se expandiu pelo
Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentim — que nos países do hemisfério norte ocorre em 14 de fevereiro e é
utilizada para incentivar a troca de presentes entre os apaixonados.
Cupido, também
conhecido como Amor,
era o deus equivalente
em Roma ao deus grego Eros. Filho de Vênus e de Marte,
(o deus da guerra), andava sempre com seu arco, pronto para disparar sobre o
coração de homens e deuses. Teve um romance muito famoso com a princesa Psiquê,
a deusa da alma.Cupido era geralmente representado como um menino alado que
carregava um arco e um carcás com setas. Os ferimentos provocados pelas setas
que atirava despertavam amor ou paixão em suas vítimas. Outras vezes
representavam-no vestido com uma armadura semelhante à que usava Marte, talvez
para assim sugerir paralelos irónicos entre a guerra e o romance ou para
simbolizar a invencibilidade do amor. Embora fosse algumas vezes apresentado
como insensível e descuidado, Cupido era, em geral, tido como benéfico em razão
da felicidade que concedia aos casais, mortais ou imortais. No pior dos casos,
era considerado malicioso pelas combinações que fazia, situações em que agia
orientado por Vénus.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
( Luís de Camões... )
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