DIÁRIO DA SARITA

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

ARTE E CORES AVIVAM CHALÉ NAS ROCHOSAS










Uma notável coleção de obras de arte contemporânea, quase todas de grandes proporções, colore os ambientes deste refúgio montanhês em Aspen, Colorado, nos Estados Unidos. Ao abrigo da neve que cai sobre a bela paisagem externa, as pinturas e esculturas compõem o cenário ideal para um belo e criativo projeto de decoração, onde cores, tecidos e formas aquecem o interior.

O encanto começa na sala de jantar, com uma mesa feita a mão pelo designer e artista norte-americano Wendell Castle, em perfeita composição com a tela do alemão Franz Ackermann, parte de uma instalação com outras três obras distribuídas nas demais paredes do cômodo.

No estar, outra pintura de grandes proporções, de Alexander Ross, domina o ambiente, complementado por uma mesa inteiramente feita de lapislázuli. Também ali, sobre a parede de concreto, uma tela laranja de Anselm Reyle energiza a decoração.

O dormitório principal é marcado por tons suaves de azul, que parecem reproduzir a cor refletida pela neve das montanhas que se vêem pela janela. O clima fica completo com a pintura Make A Duke Out Of A Cow, do suíço Urs Fischer.

O design-arte está por toda parte, como na mesa-de-centro da série Robber Baron, criada pelo Studio Job, com pés que lembram uma fábrica, e tampo semelhante a uma fumaça de bolhas douradas. Até os Irmãos Campana marcam presença com as cadeiras Sushi IV, coloridíssimas.

Na cozinha, as banquetas de Harry Bertoia fazem a devida quebra com o acabamento mais informal, mas não menos cheio de caráter. E no banheiro, são as peles e referências orientais que ditam o décor do chalé de arte.



fonte:Casa Vogue

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

CASA COR 2012




CASA COR 2012 | MODA. ESTILO. TECNOLOGIA

CASA COR, o maior evento de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas, e o segundo maior do mundo, apresenta em 2012 o tema MODA. ESTILO. TECNOLOGIA. Retratando o universo fashion que se faz cada vez mais presente nos projetos de decoração, a 26ª edição do evento em São Paulo será realizada novamente no Jockey Club, um dos endereços mais badalados da cidade.

Trata-se de um novo momento, afinal as estampas, materiais, elementos, texturas e cores que servem de referência para os estilistas, estão sendo rapidamente absorvidos e ganham novas interpretações nos projetos de arquitetura, design de interiores e nos itens de construção.

“Nos últimos anos, importantes nomes do mundo fashion têm lançado produtos e coleções que incluem artigos para cama, mesa e banho, objetos de decoração e eletrodomésticos, em parceria com grandes marcas, tornando-se peças e obras únicas de valor inestimável”, declara Angelo Derenze, presidente de CASA COR.

A sustentabilidade é outra vertente cada vez mais presente nos eventos CASA COR. “Esse é um grande desafio, pois os arquitetos estão buscando aliar a utilização de materiais sustentáveis ao conforto e a beleza. Ambientes ecologicamente corretos, com redução de consumo de água e resíduos, jardins verticais, além de móveis e revestimentos com madeira de demolição têm se tornado itens de desejo de quem aprecia arquitetura e decoração”, complementa Angelo Derenze.

Desde sua primeira edição em 1987, CASA COR vem alcançando números grandiosos e hoje integra o calendário dos eventos mais importantes da capital paulista. Em 2011, o evento comemorou 25 anos de sucesso e contou com mais de 172.000 mil visitantes, um crescimento de 9% em relação a 2010, os quais apreciaram o talento e a criatividade de 155 profissionais em 106 ambientes. 


FONTE : http://www.casacor.com.br/saopaulo/

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

CASA EM ZIGUE-ZAGUE BRILHA SOBRE RIO CHINÊS


                                           











Finas camadas reflexivas de uma textura suave, quase brilhante, distingüem essa residência recém-construída na beira de um rio em Yangzhou, no leste da China.

Desenhada pelos arquitetos do Trace Architecture Office, escritório sediado em Pequim, a Riverside Clubhouse tem esse visual singular graças a uma estruturua horizontal em zigue-zague, que proporciona uma série de aberturas para os diferentes planos que caracterizam o terreno em declive.

Além das vistas para o entorno, a solução permitiu liberdade na definição das formas externas. Elas parecem alongar-se, contorcer-se e dobrar-se sobre si mesmas.

Com isso, a casa ganhou planos verticais e horizontais que dão caráter à construção, além de trazer vantagens, como uma cobertura-terraço inteiramente acessível. Sobre a água, e em paralelo ao terreno, uma das bordas da estrutura repousa sobre finas colunas, criando uma espécie de deck flutuante.

A leveza do edifício é potencializada pela espessura discreta de colunas e lajes, mas o acabamento arremata a integração da residência com o meio onde está inserida.

Painéis de vidro combinados com chapas de alumínio branco dão uma aparência translúcida para a fachada, enquanto os pisos de mármore-travertino e as paredes de concreto reforçam a entrada da luz natural que penetra pelos delicados nichos da casa.



fonte:Casa Vogue























A fronteira da Umbria com a Toscana reserva algumas das propriedades rurais mais emblemáticas do bem-viver italiano. A apenas 20 minutos de Cortona – e a uma hora de viagem de cidades como Siena, Todi e Assisi – está o Castello di Reschio, uma propriedade que é quase a síntese da paisagem e do estilo que tanto encantam estrangeiros ao redor do mundo.

Com 1.100 hectares, a fazenda reúne colinas e mais colinas cobertas com vinhedos e olivais, além de bosques de castanheiras e carvalhos centenários onde, inclusive, São Francisco de Assis fez algumas de suas pregações. Com este perfume natural e esta carga espiritual, o espaço teve parte de suas benfeitorias transformadas em um conjunto de casas rurais disponíveis para locação, a Villa Spinaltermine.

fonte:Vogue

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Carnaval do Brasil


governador Salvador Correia de Sá







O Carnaval do Brasil é a maior festa popular do país. A festa acontece durante quatro dias 
(que precedem a quarta–feira de cinzas)

A Igreja Católica adota, oficialmente, o carnaval, em 590 d.C. e adquire suas características básicas, na Renascença. Termina no século XVIII, quando um novo modelo de carnaval (pós-moderno) começa a se delinear.
Todos os feriados eclesiásticos são calculados em função da data da Páscoa, com exceção do Natal. Como o domingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia que se verificar a partir do equinócio da primavera (no hemisfério norte) ou do equinócio do outono (no hemisfério sul), e a sexta-feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Páscoa, então a terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.
O Carnaval sofreu transmutações ao longo do tempo, tornou-se mítico, conquistando o mundo inteiro e acolhendo até o irreverente deus Momo, que havia sido expulso do Olimpo e que, uma vez na Terra, incorporou-se de carne e osso na figura soberba do Monarca da Folia, tornando-se o símbolo eminente do Carnaval brasileiro.
O carnaval carioca, certamente o primeiro do Brasil, surgiu em 1641, promovido pelo governador Salvador Correia de Sá e Benevides em homenagem ao rei Dom João IV, restaurador do trono de Portugal. A festa durou uma semana, do domingo de Páscoa em diante, com desfile de rua, combates, corridas, blocos de sujos e mascarados. Outro carnaval importante foi o de 1786, que coincidiu com as festas para comemorar o casamento de Dom João com a princesa Carlota Joaquina. Mas o primeiríssimo baile de máscaras aconteceu em 22 de janeiro de 1840, no hotel Itália, no largo do Rocio, no mesmo local em que se ergueria depois o teatro e depois cinema São José, na praça Tiradentes, no Rio. A entrada custava dois mil réis, com direito à ceia.
As escolas de samba nasceram de redutos de diversão das camadas pobres da população do Rio de Janeiro, em sua quase totalidade negros. Reuniam-se para cultivar a música e a dança do samba e outros costumes herdados da cultura africana, e quase sempre enfrentavam ostensiva repressão policial. Para a formação desses redutos contribuiu decisivamente a migração de populações rurais nordestinas, que, atraídas para a capital em fins do século XIX, introduziram um mínimo de organização e de sentido grupal ao carnaval carioca, até então herdeiro do entrudo português.
No entanto, a denominação “escola” só vai surgir em 1928, com a criação da Deixa Falar, no bairro do Estácio. Ismael Silva (1905-1978), seu fundador, explicava o termo como decorrência da proximidade da Escola Normal, no mesmo bairro, o que fazia os sambistas locais serem tratados de “professor” ou “mestre”. Posteriormente surgem diversas outras escolas, entre as quais Portela, Mangueira e Unidos da Tijuca. No começo, pouco se distinguiam dos blocos e cordões, com ausência de sentido coreográfico e sem qualquer caráter competitivo. Com o tempo, transformam-se em associações recreativas, abertas, cuja finalidade maior é competir nos desfiles carnavalescos, transformados em atração máxima do turismo carioca. De tal forma agigantam-se, que seus encargos — a partir da década de 1960 — equivalem aos de uma empresa, o que as obriga a funcionar por todo o ano, promovendo rodas de samba e “ensaios” com entrada paga, maneira de amenizarem os gastos decorrentes da preparação dos desfiles.

Principais carnavais brasileiros

OLINDA (PE), RECIFE (PE)RIO DE JANEIRO(RJ), SÃO PAULO (SP), SALVADOR (BA),CAICÓ (RN), MANAUS (AM), PORTO ALEGRE (RS), OURO PRETO (MG), SÃO LUIZ (MA), CORUMBA (MS)e URUGUAIANA (RS)

O Carnaval de Veneza







O Carnaval de Veneza surge a partir da tradição do século XVII, onde a nobreza se disfarçava para sair e misturar-se com o povo. Desde então as máscaras são o elemento mais importante deste carnaval. Há no entanto registos de folguedos carnavalescos de 1268.
A festa carnavalesca de Veneza tem duração de 10 dias. Durante as noites realizam-se bailes em salões e as companhias conhecidas como compagnie della calza realizam desfiles pela cidade. Entre as mais conhecidas estão Os Antigos e Os Ardentes.

Mascarados do Carnaval de Veneza Os trajes que se usam são característicos do século XVIII, e são comuns as maschera nobile, ou seja, máscaras nobre, caretas brancas com roupa de seda negra e chapéu de três pontas. Desde 1979 foram sendo somadas outras cores aos trajes, embora as máscaras continuem a ser brancas, prateadas e douradas.

Como não seria de se espantar, a origem do carnaval é um assunto controverso, pois não existe um consenso entre os historiadores sobre as origens dessa festa. Até mesmo para a origem do nome existem diversas suposições.
Há quem defenda que o termo carnaval deriva de carne vale (adeus carne) ou de carne levamen (supressão da carne), ou ainda de carnelevarium, com o mesmo sentido. Esta interpretação da origem etimológica da palavra remete-nos também ao início do período da Quaresma que era, em sua origem, não apenas um período de reflexão espiritual como também uma época de privação de certos alimentos, dentre eles, a carne.
O Carnaval de Veneza, na Itália, é diferente em estilo, ritmo e espírito de qualquer outro carnaval. Já em suas raízes é uma celebração de elite, intelectualizada, embora hedonística. As fantasias e as famosas máscaras venezianas inspiram-se na elegância e bom gosto dos trajes dos séculos XVII e XVIII ou nas personagens da Commedia Dell´Arte, em que figuram os nossos conhecidos pierrôs, colombinas e polichinelos. Em Veneza, nas belas mansões e palácios do Gran Canale, organizam-se também luxuosos bailes, regados a champanhe e animados por ruidosas orquestras. A alta sociedade internacional, afastada do burburinho das ruas, comparece aos salões dos hotéis de luxo, decorados a cada ano com temas retirados das óperas de Verdi. Neles dançam-se valsa, tarantela e até mesmo o samba, cada vez mais popular. O povo, por sua vez, concentrado na Praça São Marcos, se diverte de maneira bem mais desinibida.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A MORADA PARISIENSE DE PAOLA NAVONE















A rue du Faubourg Saint-Antoine, no 11º arrondissement – um dos bairros residenciais mais importantes da cidade, que foi o coração da Paris revolucionária e das grandes revoltas operárias do século 19 –, é uma rua animada, com muito movimento e agitação, hoje uma região de artesãos e produtores de móveis. Os pátios que se abrem por trás dos portões e cancelas parecem criados para que possamos sair com suavidade do caos da cidade. Nessa rua, passando por um portão ao qual se seguem corredores e pátios, chega-se à morada parisiense da arquiteta e designer Paola Navone, subindo uma escada que já é um mergulho em outra dimensão: nua, desconexa, deteriorada.

Assim que se transpõe a soleira, o que chega como um esplendor ofuscante são as 12 grandes janelas que percorrem as quatro paredes principais. Um espaço imenso, nu, simples, que Paola deixou assim como lhe foi apresentado na primeira vez: “O projeto já estava feito”. Não era nenhum projeto concebido na prancheta, mas um espaço vivido e em contínua transformação – com piso de madeira e tijolos nas paredes. Uma estrutura maravilhosamente enriquecida com os objetos da arquiteta, suas criações e peças recolhidas em intermináveis viagens.

O espaço que se abre diante dos olhos é branco, alegre, incandescente, surpreendente, como aqueles que ela sempre recria em suas performances visuais. Sentimo-nos um pouco como Alice no País das Maravilhas, porque somos pequenos diante de seus objetos gigantescos, quase todos fora de escala: do grandioso sofá branco com “um milhão” de almofadas – projetado por ela para a Casamilano – à descomunal luminária Naska Loris; da portentosa mão de madeira das Filipinas ao longo armário com detalhes de ferro, que divide a cozinha dos demais ambientes; do lustre com esqueleto de crinolina, decorado com flores de seda, ao pendente Koushi, de gaze branca, do fotógrafo americano Mark Eden Schooley.




fonte:Casa Vogue