DIÁRIO DA SARITA

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Artistas criam obra com material descartado por empresa



Dois artistas norte-americanos criaram uma instalação usando aproximadamente 1400 tubos de vidro usados na construção de painéis solares. Ao todo 24 milhões de tubos foram descartados depois da falência da empresa Solyndra no começo deste ano.
Os artistas Ronald Rael e Virgina San Fratello criaram um painel que é iluminado com luz natural. A obra se chama 'SOL Grotto' e faz parte da exposição 'Discurso natural' no Jardim Botânico da Universidade de Berkeley, que vai até janeiro de 2013. 

Os Tubos seriam usados em painéis solares fabricados pela empresa Solyndra.
1400 tubos de vidro formam instalação em universidade na Califórnia.








Fonte: G1.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Serpentine by Herzog, de Meuron e Weiwei ( PAVILHÃO )



Desde o dia 1º de junho, quem passa pelo Hyde Park, em Londres, já pode conferir a versão 2012 do pavilhão da Serpentine Gallery, a obra temporária que anualmente faz uma certeira comunhão entre arte e arquitetura. Concebida pelos arquitetos suíços Herzog & de Meuron e pelo artista chinês Ai Weiwei, a construção circular e em desnível presta um tributo às edições anteriores.
No projeto deste ano, uma imensa marquise é estruturada por 11 colunas, cada uma delas representando uma das exposições passadas. No centro do espaço coberto, o 12º pilar sustenta a cobertura, que "sustenta" um espelho-d’água. Ao redor da laje, assentos dispostos como um anfiteatro romano permitem ao público contemplar o espaço.
Aberto para visitação até o dia 14 de outubro, o pavilhão é todo revestido com cortiça. De acordo com os autores, que em 2008 criaram o Estádio Nacional de Pequim para os Jogos Olímpicos, o material leva os visitantes a uma jornada pelo tempo, pois remete à textura e à cor da terra escavada.
"Uma paisagem única emerge das fundações, criando um cenário distinto de qualquer espaço que pudesse ser inventado. Sua forma é um inesperado e gratificante presente. A realidade tridimensional desse cenário surpreende e, ao mesmo tempo, é perfeita para se sentar, deitar ou apenas olhar e se surpreender", esclarece o trio.







Fonte : Revista vogue.

Azulejos que mudam de cor



O vilarejo espanhol de Algueña é um lugar que pouca gente conhece, mas que, graças a um projeto arquitetônico que incentiva e promove a cultura local, está ganhando notoriedade. Localizado na região de Alicante, no sudeste do país, Algueña tem apenas 2 mil habitantes. É gente que vive da agricultura e da extração da mármore, e que gosta de música.
O estúdio Cor&Asociados entrou em cena para desenvolver não apenas um projeto físico de um centro musical, mas de um local que contemplasse aulas, apresentações, ensaios e centro de convivência: o Muca.
Com um orçamento de 562 mi euros, os arquitetos resolveram utilizar como base uma construção abandonada, o prédio que abrigava a guarda civil até a década de 80. Dessa forma, o gasto foi drasticamente reduzido, já que o espaço existente de 670 m² era suficiente para abrigar as atividades educacionais: salas de aula e áreas para ensaio.
Porém, o trunfo do projeto é a segunda parte da obra: o prédio que abriga o auditório, um grande bloco de 350 m² revestido com um material especialmente desenvolvido para ele. Os azulejos cerâmicos com acabamento perolado alteram o visual externo de acordo com a incidência da luz, transformando um simples cubo em um marco arquitetônico. O aspecto pixelado da fachada é também uma alusão ao mármore, ou seja, uma espécie de homenagem à economia local.
O toque final fica por conta dos murais coloridos pintados na abertura onde estão as janelas da parte antiga, desenvolvidos por 60 artistas locais. A população agradece e a música também: desde a conclusão do projeto em 2011, um grupo de música tradicional do vilarejo ganhou uma competição nacional











Fonte : Revista Vogue.

Jogos Paralímpicos

 








Fim das primeiras rodadas das OLIMPÍADAS em Londres, é hora  de dar início  a mais uma segunda temporada de esporte e superação, começam os jogos PARAOLÍMPICOS.
     Os Jogos Paralímpicos ou Paraolímpicos são o maior evento esportivo mundial envolvendo pessoas com deficiência. Incluem atletas com deficiências físicas (de mobilidadeamputaçõescegueira ou paralisia cerebral) e, até 2000, atletas que sofriam de deficiência mental. Realizados pela primeira vez em 1960 em RomaItália, têm sua origem em Stoke Mandeville, na Inglaterra, onde ocorreram as primeiras competições esportivas para deficientes físicos, como forma de reabilitar militares atingidos na Segunda Guerra Mundial.
     O sucesso das primeiras competições proporcionou um rápido crescimento ao movimento paralímpico, que em 1976 já contava com quarenta países. Neste mesmo ano foi realizada a primeira edição dos Jogos de Inverno, levando a mais pessoas deficientes a possibilidade de praticar esportes em alto nível. Os Jogos de Barcelona, em 1992, representam um marco para o evento, já que pela primeira vez os comitês organizadores dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos trabalharam juntos. O apoio do Comitê Olímpico Internacional após os Jogos de Seul, em 1988 proporcionou a fundação, em 1989, doComitê Paralímpico Internacional. Desde então os dois órgãos desenvolvem ações conjuntas visando ao desenvolvimento do esporte para deficientes.
    Vinte e oito modalidades compõem o programa dos Jogos Paralímpicos, sendo que vinte e cinco já foram disputadas, duas irão estrear na edição de2016 e uma não tem previsão para a inclusão. Além de modalidades adaptadas, como atletismonataçãobasqueteboltênis de mesaesqui alpino ecurling, há esportes disputados exclusivamente por deficientes, como bochagoalball e futebol de cinco. Ao longo da história, diversos atletas com deficiência física participaram de edições dos Jogos Olímpicos, tendo conseguido resultados expressivos. O único caso registrado de atleta profissional que fez o caminho inverso, ou seja, competiu primeiro em Jogos Olímpicos e depois em Jogos Paralímpicos, é o do esgrimista húngaro Pál Szekeres, que conquistou uma medalha de bronze em 1988 e, após os Jogos, sofreu um acidente de carro que o deixou paraplégico. Szekeres já participou de cinco Jogos Paralímpicos.
Brasil tem conseguido destaque nas últimas edições dos Jogos Paralímpicos. O país estreou em 1976 e conquistou sua primeira medalha na edição seguinte. Em 2008, pela primeira vez encerrou uma edição entre os dez primeiros no quadro de medalhas, ficando em nono lugar com 47 medalhas. Os nadadores Clodoaldo Silva e Daniel Dias e os corredores Lucas PradoÁdria Santos eTerezinha Guilhermina são alguns dos destaques paraesportivos do país.Portugal também tem obtido bons resultados, com destaque para a natação e a bocha, que deram seis das sete medalhas do país em 2008.Angola compete apenas desde 1996, mas já conquistou seis medalhas, todas no atletismo. Cabo Verde e Timor-Leste também já participaram de Jogos Paralímpicos, mas nunca ganharam medalhas.